O Porquinho

A alguns meses atrás, estava eu numa feira qualquer, quando me deparei com um cofrinho de barro em formato de porco. Desde criança que não me dou bem com esses cofrinhos..

Sempre comecei bem, poupando bonitinho no começo, mas era só precisar de uma graninha que defraudava o pobre do cofre. Sendo ele porco, coelho ou qualquer outro bicho.

Bem, desta vez resolvi quebrar a maldição de gastão imediatista: comprei o tal porco.

De lá pra cá todas as moedas que chegavam em casa nos meus bolsos iam pra lá.

É certo que ele passou por momentos de risco, mas chegou são e salvo até hoje, quando não consegui colocar mais nenhuma moeda.

A festa foi grande: sacrificamos o porco em clima de festa! Sacrifiquei também minha fama de mau poupador. Meus filhos me ajudaram na mesa da sala onde inauguramos um novo tempo em nossa família: O tempo de poupar!!

Compraremos uma câmera digital com o valor poupado e, sempre que estivermos na iminência de um momento de lazer, ao pegarmos a câmera nos lembraremos de como conseguimos comprá-la e teremos a chance de refletir: devemos gastar este dinheiro ou sacrificar este lazer em nome de ideais mais nobres, mais elevados.

Ah!
com as moedas que ficaram sem par, começamos outro porquinho!!
Agora mãos à obra !!