Sou um contador de histórias e há quem goste de ouví-las!!
Mas sem pretensões científicas ou filosóficas, apenas dando uma boa viajada na maionese, pois é assim que nasce um bom papo...
Sem a intenção de reunir uma multidão, afinal, isso aqui é privilégio de poucos...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A vida só faz sentido se vivida com outras pessoas.

O homem e a mulher são seres relacionais. Nada poderá mudar isso.
Uma das maiores causas das atuais enfermidades sociais e, por que não dizer até físicas, é a falta de relacionamentos saudáveis.
O amor é a única forma de lubrificar as relações, sejam elas quais forem.
O amor não é um sentimento, mas uma atitude. Algo que se faz. Não fique pensando se ama ou não ama, aja como se amasse. Aprendi este segredo ainda jovem e, posso sentir os benefícios que isso acrescentou à minha vida até hoje.
As coisas boas da vida só fazem sentido pelas pessoas com quem as vivenciamos. Mesmo em esportes solitários ou investidas-solo em aventuras tantas, só haverá sentido se depois houver o compartilhamento, mesmo depois de todas as emoções sentidas. Todo alpinista escreve um livro no final da vida.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um pequeno raciocínio sobre a juventude


Sempre gostei de falar aos jovens.
Gosto da sinceridade que há nos olhos de uma platéia predominantemente adolescente. Se você não os encanta? Esquece. Acabou a atenção, o interesse e a paciência. Eles logo começam a conversar, brincar e até, não raro, debochar de você.
Talvez seja por isso que muitos colegas palestrantes têm verdadeiro horror a esse tipo de público. Pois se trata de um novo desafio a cada oportunidade; não há histórico de boas reflexões no passado que segure uma atuação medíocre. Se você bobear, eles te detonam.
Acho que quando chega o fim da infância, começa o tempo das provas, dos testes. O que é que realmente ficou desta formação que se fez neste indivíduo? O que é que se ensinou realmente em termos de princípios? O que ficou?
E o mais assustador: eles é que escolhem o quê, de tudo aquilo que se ofereceu, que vai continuar como característica consciente e principal na sua atuação como gente dali pra frente. É quase como uma onipotência. Pode-se tudo.
O ponto central disso tudo é que eles precisam ser contestados. Precisam ser afrontados. Pois só se sentirão seguros se houver alguém que tenha crédito o suficiente com eles para argumentar poderosamente a ponto de dissuadí-los. Mas a batalha é renhida. O confronto é inevitável.
Conheço a história de um jovem tão rebelde que morava sozinho e fugiu de casa. (risos)
Eles precisam da confirmação. E ela só virá depois que se fizerem as provas dos noves.
Mas na realidade, eles precisam de orientação neste test-drive da vida.