Sou um contador de histórias e há quem goste de ouví-las!!
Mas sem pretensões científicas ou filosóficas, apenas dando uma boa viajada na maionese, pois é assim que nasce um bom papo...
Sem a intenção de reunir uma multidão, afinal, isso aqui é privilégio de poucos...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um pequeno raciocínio sobre a juventude


Sempre gostei de falar aos jovens.
Gosto da sinceridade que há nos olhos de uma platéia predominantemente adolescente. Se você não os encanta? Esquece. Acabou a atenção, o interesse e a paciência. Eles logo começam a conversar, brincar e até, não raro, debochar de você.
Talvez seja por isso que muitos colegas palestrantes têm verdadeiro horror a esse tipo de público. Pois se trata de um novo desafio a cada oportunidade; não há histórico de boas reflexões no passado que segure uma atuação medíocre. Se você bobear, eles te detonam.
Acho que quando chega o fim da infância, começa o tempo das provas, dos testes. O que é que realmente ficou desta formação que se fez neste indivíduo? O que é que se ensinou realmente em termos de princípios? O que ficou?
E o mais assustador: eles é que escolhem o quê, de tudo aquilo que se ofereceu, que vai continuar como característica consciente e principal na sua atuação como gente dali pra frente. É quase como uma onipotência. Pode-se tudo.
O ponto central disso tudo é que eles precisam ser contestados. Precisam ser afrontados. Pois só se sentirão seguros se houver alguém que tenha crédito o suficiente com eles para argumentar poderosamente a ponto de dissuadí-los. Mas a batalha é renhida. O confronto é inevitável.
Conheço a história de um jovem tão rebelde que morava sozinho e fugiu de casa. (risos)
Eles precisam da confirmação. E ela só virá depois que se fizerem as provas dos noves.
Mas na realidade, eles precisam de orientação neste test-drive da vida.