O acesso a informação é crescente.
Hoje, mais do que nunca se tem acesso à informação sobre quaisquer assuntos que se tenha interesse.
A destruição que se tem estabelecido pelo uso de drogas, lícitas ou ilícitas é catastrófica.
Todos sabem que o cigarro, por exemplo, tem causado grandes males. Câncer no pulmão, na garganta, estômago ou cordas vocais. Problemas nos dentes e na boca; sem citar os incômodos sociais. Mau cheiro nas roupas, mau hálito, e até riscos de incêndios. Leis Municipais, estaduais e federais superam-se constantemente na regulação, controle e repressão ao hábito do tabagismo.
Mesmo assim, diariamente milhares de pessoas inauguram em suas vidas esta prática insegura e incerta.
A maioria dos fumantes começou a fumar na adolescência. E é exatamente na idade do beijo que, moças e rapazes embarcam na arapuca do cigarro. Isso mesmo. Idade do beijo. Na idade da paixão e do namoro, das primeiras aventuras amorosas. Um paradoxo.
Existe todo um glamour em torno da bebida alcoólica. Muitos comerciais são direcionados aos jovens, maquiando a apresentação e transformando-a num ícone de felicidade. O cruel é saber que anos depois o usuário bebedor compulsivo irá desenvolver uma dependência tão acirrada que se lhe faltar bebida por um dia se desencadearão diversos efeitos chamados de síndrome de abstinência. Entre os sintomas há a alucinação.
Certa ocasião em um centro de recuperação de alcoólatras tive uma experiência marcante. Na companhia de um jovem em tratamento, passeávamos num pátio onde, de súbito, este me interrompe com um grito de alerta, para que eu tomasse cuidado com uma suposta cerca que estaria bem à minha frente. Ele a via; Só ele. Foi triste ver um homem novo naquele estado.
Derivados da cocaína têm conseqüências devastadoras no sistema nervoso, acumulando durante seu uso muitas reações, que o cérebro desencadeia total e desordenadamente depois de passado o efeito. Estímulos emocionais que ficaram represados se transformam em anomalias nervosas quando abertas as comportas que os continham. Como resultado temos anormalidades sexuais, síndrome do pânico, delírio perceptório ( que é a sensação contínua de se estar sendo perseguido), etc.
Faltará-nos tempo pra falar da maconha que destrói neurônios que, aliás, não se recompõem, ao ponto de não ser mais possível tramitar entre dois assuntos sem dizer: Ãh?
Então por que será que todos os finais de semana, milhares e milhares de jovens começam a usar uma destas substâncias?
Qual o motivo pelo qual a geração do conhecimento abre mão de toda a informação que se tem a respeito dos malefícios das drogas para se enveredar por este caminho sinuoso que extinguirá toda competitividade profissional; destruirá sua vida familiar; eliminará sua carreira estudantil, causando-lhe tantos distúrbios em diversas áreas?
quarta-feira, 12 de maio de 2010
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